segunda-feira, 25 de julho de 2011

Palestra do Ministro Daniel Gibrail Tannus no II Encontro com os Missionários da Flor do ABC, dia 23 de julho de 2011

Gostaria de parabenizar a todos, especialmente aos Professores de Ikebana, homenageados através da Professora Verônica.
Estamos também recebendo a presença de uma pessoa muito especial, a Professora Maria Amélia, Coordenadora da Ikebana Sanguetsu da Região São Paulo Litoral.
Como puderam observar, estão dispostos no Altar, jarro, mesa e outros elementos para a realização da Cerimônia do Chá. E as comidas servidas no café, estavam boas?
As coisas em nossa vida acontecem de acordo com a vontade de Deus, especialmente quando O servimos, mesmo que não seja de acordo com aquilo que desejamos. Quando me convidaram para dar palestra aqui pela primeira vez, foi exatamente para esse mesmo evento, ao qual eu não pude comparecer, pedi para um ministro vir me substituir. Mas é engraçado, quando servimos a Deus, Ele faz com que tudo aconteça segundo Sua vontade e hoje, estou aqui, providencialmente, para fazer essa palestra como minha última atividade oficial como responsável da área ABC.
Uma vez, tinha uma outorga de Ohikari que seria em Campinas, então, marquei encontro duas horas antes em Pedreira, para que pudéssemos ir sem percalços. Na hora marcada chegaram os participantes, mas faltou uma senhora. Na ocasião, fiquei muito bravo com o atraso da senhora, mas decidi aguardar. Os minutos se passavam e a senhora não chegava, até que faltando quase meia hora para a outorga, resolvi que deveríamos partir. A estrada de uma localidade à outra é bastante sinuosa e perigosa, e havia muito trânsito naquele dia. Fiquei ainda mais bravo com aquilo, no entanto, mais a frente, deparamo-nos com um acidente muito grave, com cenas fortíssimas e vítimas fatais. Naquele momento, comecei a chorar e pedir perdão a Deus, pois Ele utilizou aquela senhora para nos proteger. Deus está no comando de tudo.
Antes de começarmos, ainda na minha sala, em conversa com a Professora Maria Amélia, recebi um presente com sua experiência... Ela contou que, com três anos de membro, seu filho de oito anos foi diagnosticado com câncer no cérebro, recorreram aos tratamentos médicos, à quimioterapia, enfim, tudo o que a medicina dispunha naquela época, porém o problema continuava sem solução. Quando o garoto estava com 10 anos, ela peregrinou com ele ao Solo Sagrado do Japão, e, chorando, entregava seu filho a Meishu Sama, dizendo que poderia levá-lo.
Na época, ela dedicava em Pinheiros e levava também o filho na Liberdade para receber Johrei com dois membros pioneiros. Esses perguntavam sobre antepassados com problema de cabeça. Ela já cultuava vários antepassados e não sabia qual deles poderia ser. Depois que voltou do Japão, em conversa com o marido, os dois se lembraram de um antepassado do marido que havia se suicidado com um tiro na nuca, então, imediatamente, decidiram cultuá-lo e pararam com todos os tratamentos médicos. Entregaram o filho através da prática da Fé. Hoje, esse filho está com 40 anos e totalmente saudável.
A Professora conta que dedica hoje por conta daquele acontecimento, mas naquele momento pode ter pensado que aquilo fora uma desgraça na família, no entanto, todo processo de purificação funciona para que Deus nos eduque no retorno a Ele, por isso, precisamos agradecer.
Será que hoje, após tantos anos, a Professora Maria Amélia teria a mesma Fé de entregar um filho a Deus? Será que não precisamos voltar a essa entrega? Isso é uma reflexão que todos devemos fazer.
Cheguei a São Bernardo há três anos e meio, com liderança do Reverendo Jorge Miguel. Fiquei responsável, inclusive por Diadema, depois, fui designado como responsável pela área ABC.
Quando mudamos para uma casa nova precisamos primeiramente “arrumá-la, foi o que pensei em fazer, como Meishu Sama gostaria.
Pensamos em reestruturar os setores internos do ABC. Depois, fui visitar outros ministros, para que fizessem o mesmo nos outros Johrei Centers.
Paralelamente, junto ao saudoso Reverendo Francisco, fomos presenteados com os Encontros das Almas de Ouro. No primeiro, participarem 700 pessoas, que receberam a tarefa de levar para o próximo encontro, cada um uma pessoa, bem como praticar pequenas ações altruístas, através das quais toda a sociedade poderia ser atingida.
O Reverendo foi para o Mundo Espiritual, mas, como era sua vontade, realizamos o 3º Encontro das Almas de Ouro em Santo André, onde foram reunidas 1500 pessoas e formados mais 250 membros. No decorrer daquele ano todo, 500 pessoas receberam o Ohikari. O objetivo enfim foi concretizado.
Estruturamos o grupo Gotas de Luz este ano e re-setorizamos toda a Área ABC. Graças ao Messias Meishu Sama, o Gota de Luz foi ampliado de 60 para 360 pessoas.
Tomamos também a decisão de entrar em contato com todos os membros da Área ABC para diagnosticar os membros que estavam passando por purificação severa. Hoje, aproximadamente, 70 membros já estão sendo assistidos.
Mas tudo na Obra Divina está sempre em movimento. Não adianta dar missão sem capacitar as pessoas. Gostaríamos de, no segundo semestre, aprofundar a Fé das pessoas, porém, Meishu Sama diz que isso não se concretiza apenas através de filosofia, ‘Fé é Prática’.
Ao final desse grande momento de transição do mundo, o Paraíso será estabelecido, e o homem tem que se capacitar através da prática dos três pontos básicos: da Verdade, que é o caminho; do Bem, que é a Ação e do Belo, que é o sentimento. Devemos cultivá-los ardentemente! De forma mais concreta esses três pontos são o Johrei, a Alimentação Natural e o Belo.
Quem acredita no Johrei, às vezes, negligencia os outros pontos, ou acredita no Belo e não ministra ou recebe Johrei e alimenta-se mal, e assim por diante. Esses não estão 100% no Caminho da Salvação.
Meishu Sama diz que para habitarmos o Paraíso precisamos alcançar três pontos:
1. Tornar-se pessoa verdadeiramente saudável, não apenas aparentemente.
            Para Meishu Sama é melhor a pessoa que tem energia para purificar sempre. É fundamental para alcançar isso Johrei o tempo todo e uma alimentação natural e saudável, pois sem isso é como uma casa desorganizada, sempre se faz a limpeza, a arrumação, mas parece que está sempre bagunçada.
2. Tornar-se um homem de paz, que odeie o conflito.
            O homem entra em conflito porque tem muita toxina acumulada na região da nuca, por isso fica muito sensível e vulnerável espiritualmente, suscetível à influência de encostos. As toxinas se acumulam por falta de Johrei e alimentação natural.
            Para a eliminação do conflito precisamos também apreciar o Belo. O Mal odeia a Flor. Meishu Sama diz que “o que Satanás mais tem medo é da flor”. Não é possível harmonizar uma casa sem o Belo, especialmente, sem a beleza da flor.
3. Libertar-se da pobreza.
            Meishu Sama refere-se à riqueza de espírito. Com vida simples também podemos ter uma vida rica e bonita, mesmo ganhando pouco. Mesmo com pobreza financeira, Meishu Sama vivia ricamente uma vida de beleza.
            Precisamos buscar esses três pontos.
            O objetivo para o 2º semestre seria um trabalho de formação com Ministros e Professores de Ikebana, depois Assistentes de Ministro, Auxiliares, assim por diante. Estão sendo preparadas várias atividades.
            Precisamos pensar como podemos no nosso dia-a-dia aprofundar nossa Fé para nos aproximarmos de Meishu Sama.
            Meishu Sama compara o mundo a um pêssego. Ele diz que “a polpa é como se fosse o mundo, o caroço (centro) é a Obra Divina, no centro do caroço, estou eu”. Para transformar a polpa, basta transformar o caroço.    O Paraíso deve ser estabelecido através da Obra de Meishu Sama.
            A Obra Divina vem influenciando a sociedade ao longo do tempo.
            Em 1978, quando veio ao Brasil Sandai Sama, foi ministrar Johrei coletivo no Ginásio, do Ibirapuera. O Reverendo Watanabe precisou pedir que parasse com o Johrei, pois as pessoas começaram a cair, tamanha era a Luz emanada naquele momento. Naquela época, em meio ao final da ditadura militar, foi quando surgiram as grandes greves no ABC, ou seja, as primeiras manifestações civis, a primeira abertura em meio ao momento de treva da ditadura.
            Em 1985, foi Sandai Sama quem veio ao Brasil, ocasião em que autorizou a construção do Solo Sagrado de Guarapiranga, após um sinal avistado: na pequena ilha que se via em frente ao que hoje é o Templo, havia um incêndio, então, ao perceber a presença dos três elementos: fogo, água e terra, decidiu que ali seria construído o Solo Sagrado. Foi o período das “Diretas Já”.
            Em 1989, quando do lançamento da Pedra Fundamental no Solo Sagrado de Guarapiranga, foi quando ocorreu no país a primeira Eleição Direta para Presidente, quando elegermos Fernando Collor de Melo.
            1995, ano da inauguração do Solo Sagrado de Guarapiranga, período esse em que o Brasil tinha uma hiperinflação, foi quando ocorreu a estabilização da economia.
            Percebemos que o que acontece na Obra do Messias Meishu Sama influencia diretamente a sociedade. Essa Obra é composta por nós mesmos, ou seja, cada pessoa que acredita no Messias Meishu Sama, cada transformação em nossa vida através de Seus Ensinamentos, está contribuindo para a construção do Paraíso na Terra.
            Quando marido e mulher trocam Johrei, quando fazemos donativo de gratidão com sentimento, quando trilhamos o caminho da flor, tudo isso contribui para o bem estar de toda a humanidade.
            Kyoshu Sama tem falado que, por mais longe que ocorram os fatos, como as catástrofes naturais, as tragédias, massacres, sente que está mais perto dele, pois somos a soma de todos os nossos antepassados e o que acontece com cada um nos influencia.
            Gostaria de deixar como última orientação que os senhores não olhassem para fora, que olhassem para dentro de si mesmos, procurando descobrir e se encaixar dentro das Três Colunas da Salvação, onde posso melhorar minha prática para minha transformação e da minha vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário