domingo, 24 de julho de 2011

II ENCONTO COM OS MISSIONÁRIOS DA FLOR DO ABC EM 23 DE JULHO DE 2011

MELHORES MOMENTOS
Abertura do Evento com as Orações Amatsu Norito e Oração Messiânica
Johrei

Professora Verônica Nagae
Coordenadora do Ikebana Sanguetsu do ABC
vestida a caráter para participação na Cerimônia do Chá
Professora Verônica Nagae, Professora Maria Amélia, Coordenadora da Região
São Paulo Litoral, Professor Gerson Freitas e Carmen Luci Conti Vieira, Responsável
pelas atividades  relacionadas à Cerimônia do Chá
A jovem Celina Watanabe, que leu sua Experiência de Fé
através da prática da Ikebana

Expansão através da flor

                           Recebi uma tarefa na reunião para professores, monitores e dedicantes do Sanguetsu para abrirmos nossos lares para que outras pessoas pudessem se encontrar com Meishu-Sama através da flor através das vivências de ikebana.
                           Como moro em apartamento, sugeri que fizessem essa atividade com todos os moradores do condomínio. Vale lembrar que no condomínio há três prédios com 14 andares cada e com 4 apartamentos em cada andar. Comuniquei os professores de ikebana e o ministro responsável pelo Johrei Center, que pediu para eu refletir sobre meu Sonen (gostaria que o evento tivesse 100 participantes) e nas orações entoadas, ser clara com Meishu-Sama sobre as pessoas que eu queria salvar através dessa atividade.
                           Alguns dias se passaram e pedi para um dedicante do Johrei Center fazer os cartazes e convites para divulgação, em seguida tentei entrar em contato com a síndica, mas não consegui. Um dia, já cansada das tentativas frustradas de encontrá-la, tive a idéia de deixar uma apostila sobre a ikebana com a pessoa que a auxilia na administração. Dias depois a encontrei e ela se mostrou bastante interessada, porém, novamente fomos interrompidas e consegui apenas marcar a data para uma reunião.
                           Comuniquei ao professor de ikebana e pedi para que participasse da reunião. No dia marcado, para minha surpresa, na sala da administração estavam reunidos todos os conselheiros do condomínio. Expusemos o que pretendíamos fazer, no começo todos gostaram da idéia. Na hora, fiquei preocupada com o aluguel do salão, no entanto, a síndica disse, em outras palavras, que não seria necessário o pagamento do aluguel, sugerindo que fizéssemos a vivência em dois dias.
                           Tudo estava correndo bem, mas os dias foram se passando e os cartazes e convites ainda não estavam prontos. Entrava em contato diariamente com o dedicante, mas sempre acontecia algum empecilho.    Duas semanas antes do evento ele me entregou os convites que, no entanto, não estavam cortados.
                           Certo dia, após uma dedicação em período integral na igreja, cheguei em casa exausta, tomei banho, jantei e quando pensei que ia desmaiar na cama, algo estranho aconteceu. Comecei a ficar agitada, ministrei auto Johrei, fiz prática do sonen e nada. Então pensei, já que não estou conseguindo dormir, vou cortar os convites. Comecei a cortá-los e na medida em que ia acabando, o cansaço retornava, acabei indo dormir às duas horas da manhã.
                           No dia seguinte fui entregar os convites em todos os apartamentos. Como eu tinha apenas uma hora para distribuição resolvi colocá-los por baixo da porta de cada apartamento. Tudo corria bem, porém, quando cheguei ao 7º andar de um dos blocos, quase caí da escada e na hora comecei a sentir muita dor de cabeça e tontura. Pedi forças para Meishu Sama e continuei fazendo a distribuição. Em seguida, fui à palestra do Reverendo Manabe. Depois de receber as orientações fui à casa das minhas “pepitas de ouro”, que venho acompanhando, sempre que possível, diariamente. Comentei o fato com a mãe delas e ela me disse que no andar onde passei mal, há um morador que faz alguns trabalhos espirituais. Na hora, pensei “preciso entregar shorinkas para todos os apartamentos deste condomínio”.
                           Conversei com o professor e este me incentivou e doou as flores para confecção das mini ikebanas. Passei meu plantão inteiro fazendo as shorinkas, quando uma moradora do condomínio foi até o Johrei Center com o convite e disse que estava interessada em fazer a aula de ikebana.
                           Depois quando tentava sair para divulgar a atividade junto com a professora, parecia que algo nos prendia no Johrei Center. No final, a divulgação que estava programada para ser realizada às 19h, começou as 20h30. Batemos de porta em porta, e muito bem recebidas, porém, nem todos aceitaram as flores. No decorrer da divulgação, um rapaz que trabalha em um clube se mostrou bastante interessado em fazer uma vivência com as crianças.
                           No primeiro dia da vivência (27/03/11), contamos com a participação de nove pessoas, que apesar de morarem há muitos anos no condomínio, não se conheciam. Tudo ocorreu com um harmonioso clima de alegria, aprendizado e descontração, sendo que algumas participantes queriam outros vasos com o sentimento de ofertar para outras pessoas.
                           Como dois prédios ficaram sem receber as flores, após o término da vivência, eu disse que iria fazer mais shorinkas para distribuir o restante. Na segunda-feira acordei sem a mínima vontade em confeccionar as mini ikebanas, no entanto, minha mãe ficava toda hora me cobrando. Dei diversas desculpas tais como: “estou sem dinheiro, como vou comprar as flores?”, mas ela logo disse que providenciaria e em seguida, uma dedicante do JC me ligou dizendo que a assistente de ministro pediu para que eu fosse até lá. Arrumamos uma pessoa que me levou à floricultura e comprei as flores, as deixei no JC e voltei para casa para almoçar. Depois do almoço fiquei com muito sono, fui dar um cochilo de 15 minutos, mas este rendeu mais de 1 hora.
                           Cheguei ao JC e, quando fui fazer oração diante o altar, senti meu corpo muito pesado e ao mesmo tempo, parecia que algo tentava me amarrar, não tinha vontade de fazer nada, mas com muito esforço fui confeccionando as flores. À medida em que fazia as shorinkas fui melhorando, após o plantão fui novamente com a professora de ikebana entregar as flores de porta em porta. Começamos pelo prédio onde fizemos a vivência, local onde não me senti bem, fizemos a entrega das flores de luz, e na maioria dos apartamentos, nos deparamos com pessoas que estavam sofrendo com doença e conflito. Entramos no apartamento de uma senhora que está com uma filha hospitalizada na UTI, devido a complicações de uma cirurgia no cérebro, falei sobre o Johrei e ela se interessou muito, trocamos telefone e ela disse que tentaria ir participar da vivência. Enquanto conversávamos com um rapaz, ouvimos gritos de outro apartamento, do tipo: “você está me ameaçando?”. Na hora batemos na porta, e a moradora logo perguntou gritando: “Quem é?”. Identifiquei-me e ela logo retrucou: “O que você quer?”. Eu respondi: “Vim entregar uma flor!”. Ela sem entender direito, abriu a porta, conversamos e ela se interessou bastante sobre a atividade, disse que faria o possível para participar junto com a filha.
                           No dia da vivência, sete pessoas participaram da atividade e duas foram apenas para assistir. No decorrer da vivência, uma menina com uma cara de choro entrou no salão e me disse que sua mãe não iria participar, levei-a a um canto, ministrei Johrei e montei um arranjo para ela levar para sua casa. A senhora com a filha na UTI participou da vivência.
                           No dia seguinte, fui ministrar Johrei à moça que estava na UTI, conversei bastante com sua mãe no caminho e a convidei para ir ao Johrei Center conversar com a assistente de ministro que me assiste.
                           Pude observar a partir daquele momento que não estava fazendo apenas flores e sim salvando pessoas através da flor, fazendo pura expansão com a flor.

Celina Watanabe – J.Center Marechal
Vivência de Ikebana realizada durante o evento
Sala 1
Sala 2
Sala 3
Arranjo da Vivência do Tanabata
Mensagens do display:
"Que esta flor torne a sua vida alegre e bela!"
"A missão da flor é alegrar a vida pela beleza"
Confecção dos arranjos pelos participantes do evento
CERIMÔNIA DO CHÁ
Foi realizada a Cerimônia do Chá - Chadô, tradiconal do Japão.
Todos os participantes do evento puderam apreciar e experimentar o Chá,
delicadamente servido pelos anfitriões e dedicantes. Entre eles estavam
Miriam Takahashi, Fabiana Koajima e Lucio Koajima que também são
alunos de Ikebana do ABC. Destacamos ainda as participações da Srta. Marta Ide,
que veio de São Paulo especialmente para ajudar no Chadô e
 do Sr. Carlos de Souza Riberio, que fez a locução
com extrema sensibilidade e beleza no momento da cerimônia.




Finalizando o evento, a envolvente apresentação
 do  Coral Messiânico do ABC, cujo repertório escolhido levou os
participantes a grande alegria!

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